quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ritos e Sonhos

" A árvore do tempo"
80 x 60 cm
acrílica sobre tela
"O contentamento"
40 x 40 cm
acrílica sobre tela

"Procissão"
60 x 50 cm
acrílica sobre tela

"O aniversário do Clown"
50 x 50 cm
acrílica sobre tela

"A aparição da Virgem"
40 x 40 cm
acrílica sobre tela

"A caverna do ermitão"
50 x 40 cm
acrílica sobre tela


"Festa"
30 x 60 cm
acrílica sobre tela


"Ano Novo"
60 x 80 cm
acrílica sobre tela


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

“O banho de Oxum”
80 x 80 cm
acrílica sobre tela


“Esperança discursa para o povo”
40 x 50 cm
acrílica sobre tela


“A savana e a selva”
40 x 30 cm
acrílica sobre tela



“Antes de Antônio nascer”
70 x 70 cm
acrílica sobre tela



“Fernanda e o teatro do absurdo”
80 x 90 cm
acrílica sobre tela

“Oferenda”
40 x 40 cm
acrílica sobre tela



“No interior do castelo”
40 x 4 cm
acrílica sobre tela


“Civilidade”
40 x 50 cm
acrílica sobre tela



“És tu Brasil”
2005
40 x 40 cm
acrílica sobre tela


"Madona"
30 x 20 cm
acrílica sobre tela


"A pradaria"
80 x 60 cm
mista sobre eucatex

"Grande Hotel"
30 x 30 cm
acrílica sobre tela
“Os cabelos ruivos de Oxum”
50 x 40 x 02 cm
acrílica sobre tela

Depois do excesso, um pouco de reflexão e calma. Tempo de rituais esquecidos dos tempos idos. O moderno progresso se apropriando dos valores primevos. A floresta grita. Hora dos ritos, das invocações que em sonhos provocam temores ou presságios. "Ritos e sonhos" é uma série de pinturas "inconscientes", feitas a partir da intuição visual.

cartaz


"artrite"
fotografia com intervenção digital
75 x 50 cm

"artéria"
fotografia com intenvenção digital
75 x 50 cm

Vieram as cabeças, sustáculos da razão; foram-se as cabeças espalhadas por cômodos conhecidos ou não. É chegada a hora do excesso. Maio de 2005. Galeria Pierre Verger. Cinco artistas. O sentido: mostrar uma arte sincrética, destituída de modelos e abarcando-os, todos. Excesso.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Cabeça

ensaio fotográfico por Sora Maia, para divulgação
série "Cabeça"
27 x 25 x 19 cm


série "Cabeça"
21 x 21 x 15 cm


série "Cabeça"
35 x 23 x 29 cm



série "Cabeça"
31 x 14 x 19 cm



série "Cabeça"
30 x 23 x 19 cm



série "Cabeça"
35 x 15 x 25 cm


série "Cabeça"
27 x 27 x 21 cm



"Cabeça"
25 x 15 x 20 cm


Em agosto de 2003 vieram as cabeças de pedra, expostas como troféus de guerra depois da batalha. Fomos eu e um amigo, Devarnier à Jacobina, bonita cidade do interior da Bahia, onde eu tinha um contato, sr. Carlos, presidente da Associação de artesãos de Jacobina (onde se produz um belo artesanato em pedra-sabão) que iria nos levar ao sítio onde encontraríamos as pesadas pedras. De lá partimos para um povoado próximo, Cachoeira Grande, onde procuramos por um tempo até achar o dono do sítio que tinha as pedras. Antes, fomos até o sítio do sr. Zé de Júlio, um velho artesão que me mostrou uma dignidade e uma história louváveis e que nos acompanharia ate o local da retirada das pedras: uma operação cansativa. O lugar onde se localizavam era um morro e depois de extraí-las do chão, tinhamos que empurrá-las morro abaixo ate o local onde o carro estava (uma picape que voltou bem pesada). Depois de pegar as pedras, voltamos ao povoado e ao sítio de seu Zé de Júlio. Ele me presenteou com um pequeno anjo de pedra e para eles escrevi:

o anjo lê
numa tabuleta de pedras
sabe muita coisa do passado
tem consciência do presente
e nenhuma preocupação com o futuro
seu rosto tem uma feroz expressão
que muda para deleite quando ri
o anjo também é de pedra e pensa que pensa
e revê lugares e flores
natureza que viu onde nasceu
das mãos de um velho escultor
que escreveu no anjo a sua historia
que ficou na pedra
"Tordesilhas"
mista sobre tela
85 x 75 cm

"Trincheira"
mista sobre tela
85 x 75 cm


"Oásis"
mista sobre tela
70 x 50 cm



"Arquipélago"
mista sobre tela
100 x 80 cm

"Ilha"
mista sobre tela
100 x 80 cm




Em 2001, os mapas esquecidos voltaram, apontando territórios em que a tônica pode ser a ilusão que nos desvia dos caminhos ou simplesmente marcando seus espaços em superfícies de sonho.


Tirar a fronteira para acabar com a diferença.
Onde você nasceu? Onde cresceu?
Faz diferença o que você sabe, faz sentido o gostar do lugar,
da terra, do cheiro da rua, da casa, do brinquedo;
faz barulho na memória o som do sino, do gongo,
do galo, do tambor, do trem ou do trânsito.
Faz sentido estarrecer diante da divisão sem sentido
no globo do caos sempre.
Avante eu, o outro que se espante.













"Os outros"
78 x 70 37 cm

" A timoneira"
110 x 50 x 20 cm

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"Grinthumb, a pescadora"
137 x 48 x 40 cm
"Justine, a guardiã da Lei"
120 x 40 x 40 cm

"Daubmanus, o sombrio"
55 x 60 x 30 cm
"Arael, o arqueiro"
100 x 62 x 30 cm

"Tupence carrega Flidefick"
60 x 66 x 25 cm


Não sei aonde vou. Sei que vôo.Adicionar imagem
Não sei aonde vôo. Sei que vou.
Ousado, leve, sem compromisso.
Apenas vôo.






segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


"A asa e o desejo" foi a minha primeira exposição individual em junho de 1999. Na época, achei que havia perdido o meu interesse por mapas. Era preciso voar para ver do alto as fronteiras marcando os espaços individuais e coletivos. Construí então, criaturas aladas para tal feito. Me assustei com o que vi.