27 x 25 x 19 cm
21 x 21 x 15 cm
série "Cabeça"
35 x 23 x 29 cm
série "Cabeça"
31 x 14 x 19 cm
série "Cabeça"
30 x 23 x 19 cm
série "Cabeça"
35 x 15 x 25 cm
série "Cabeça"
27 x 27 x 21 cm
"Cabeça"
25 x 15 x 20 cm

35 x 23 x 29 cm

31 x 14 x 19 cm

30 x 23 x 19 cm

35 x 15 x 25 cm

27 x 27 x 21 cm

25 x 15 x 20 cm
Em agosto de 2003 vieram as cabeças de pedra, expostas como troféus de guerra depois da batalha. Fomos eu e um amigo, Devarnier à Jacobina, bonita cidade do interior da Bahia, onde eu tinha um contato, sr. Carlos, presidente da Associação de artesãos de Jacobina (onde se produz um belo artesanato em pedra-sabão) que iria nos levar ao sítio onde encontraríamos as pesadas pedras. De lá partimos para um povoado próximo, Cachoeira Grande, onde procuramos por um tempo até achar o dono do sítio que tinha as pedras. Antes, fomos até o sítio do sr. Zé de Júlio, um velho artesão que me mostrou uma dignidade e uma história louváveis e que nos acompanharia ate o local da retirada das pedras: uma operação cansativa. O lugar onde se localizavam era um morro e depois de extraí-las do chão, tinhamos que empurrá-las morro abaixo ate o local onde o carro estava (uma picape que voltou bem pesada). Depois de pegar as pedras, voltamos ao povoado e ao sítio de seu Zé de Júlio. Ele me presenteou com um pequeno anjo de pedra e para eles escrevi:
o anjo lê
numa tabuleta de pedras
sabe muita coisa do passado
tem consciência do presente
e nenhuma preocupação com o futuro
seu rosto tem uma feroz expressão
que muda para deleite quando ri
o anjo também é de pedra e pensa que pensa
e revê lugares e flores
natureza que viu onde nasceu
das mãos de um velho escultor
que escreveu no anjo a sua historia
que ficou na pedra
numa tabuleta de pedras
sabe muita coisa do passado
tem consciência do presente
e nenhuma preocupação com o futuro
seu rosto tem uma feroz expressão
que muda para deleite quando ri
o anjo também é de pedra e pensa que pensa
e revê lugares e flores
natureza que viu onde nasceu
das mãos de um velho escultor
que escreveu no anjo a sua historia
que ficou na pedra
Adorei seu blog...suas belas pinturas...Parabéns!já ouvi falar de suas obras de arte, mas não sabia que gostava de apreciar poesias, claro que penetra surdamente no reino das mais belas artes."Escrever poesias é contemplar as palavras, já dizia o escritor Carlos Drummond de Andrade."
ResponderExcluirSou cunhada da sua irmã Vanda
Abraços
Sua Arte... Grande Arte,embeleza o mundo e espalha sensivelmente o aroma da poesia em cada canto por onde passas...Brincas com o pincel...com as palavras emergidas da tua efervescente criatividade,presente encantadoramente em tuas poesias...esculturas...pinturas.
ResponderExcluirPerfume sempre,com a beleza de tua alma os caminhos por onde passas.
Magui
Òtimo o seu blog, meu querido amigo.