O livro é pequeno para tanta verdade. Minúsculo para vontades tantas. No ziguezague das ações
da bolsa, do mercado ou do pensamento, o livro vagueia
entre a loucura e o discernimento.
Passeia entre o sonho e a vontade e cauteloso, dorme entre nuvens, acordando preciso às sete horas para ver se o sol está no seu lugar.
Sonha mas não se recorda dos atos, dos fatos.
O livro também falha nas
previsões, e quem poderia algo prever a não ser o acaso?
O livro é novo, porém mergulha em sensações de antiguidade;
não é sábio, pois qual na sua verdadeira plenitude o seria?
O livro apenas registra impressões que supõe
verdadeiras.
Eu sou Hamilton, artista visual, graduado pela Escola de Belas Artes da UFBA. Trabalho com pintura, escultura, cenografia e fotografia. Tão humano quanto todos, com todas as sensações e sentimentos, pressentimentos e ressentimentos; cólera, muito pouco, humor muito, sempre.
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